O investimento em energias renováveis se firma cada vez mais como uma oportunidade garantida de negócios.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026 do Ministério de Minas e Energia, a oferta interna de energia elétrica deve ter um crescimento de 2% ao ano, sendo que na expansão da capacidade instalada, a previsão é de que 50% seja proveniente de fontes renováveis não hídricas.
Dentro desse cenário, a biomassa merece um destaque, pois o Brasil é um dos maiores produtores mundiais dessa fonte renovável, boa parte devido à forte produção agropecuária.
De acordo com Renata Abreu, consultora de negócios e fundadora da NRG Consultoria em Soluções Sustentáveis, a biomassa realmente está tendo uma valorização no país e começa a ser vista como uma grande tendência para negócios, não apenas em geração de energia, mas também para biocombustíveis, biofertilizantes, entre outros produtos. “A biomassa é derivada de resíduos da agropecuária e o desenvolvimento econômico brasileiro é fortemente agrícola, inclusive, com metas de crescimento bastante intensivas, como, por exemplo, das cooperativas paranaenses, que têm uma meta de triplicar a produção de proteína animal até 2025”, afirma.
Contudo, para ter sucesso no setor de energias renováveis é preciso inovar. “Quando nos referimos às tendências do mercado de energias renováveis, estamos falando de inovação, de associar novas tecnologias, produtos, processos e serviços a esse mercado. No Brasil, ainda há muito o que fazer para de fato desenvolver esse setor de forma consistente e sustentável, pois ainda estamos em um processo relativamente lento se comparado a países europeus como a Alemanha, Áustria, França, entre outros”, avalia a consultora.
TN Petróleo