Está previsto a construção de várias centrais de biomassa dedicadas para os próximos tempos em Portugal.
Carlos Alegria presidente da APEB (Associação dos Produtores de Energia e Biomassa),estima as novas centrais irão somar um consumo de cerca de dois milhões de toneladas de resíduos florestais por ano.
A APEB nota que há resíduos florestais no mercado, mas teme a abertura de novas centrais criem escassez de matéria-prima.
O receio é motivado pela quantidade de floresta destruída por incêndios em 2017. O que reduzindo expressivamente a biomassa disponível para ser queimada nas centrais.
De acordo com o presidente da APEB, as centrais também aceitam resíduos queimados, “mas contrariadas”. Pois a árvore queimada está muito seca e é como se fosse ferro e acaba por se perder a produção. As facas que usamos não conseguem cortar a árvore e acabam por se partir”, explicou.
Apesar das dificuldades previstas para os próximos anos, Carlos Alegria sublinha que este setor permite criar postos de trabalho indiretos na área das limpezas das florestas e evita as queimas e queimadas, que estão associadas a muitos focos de incêndio.
Lusa